Um dos momentos mais tensos da Guerra Fria quase levou o mundo ao fim. Em outubro de 1962 durante 13 dias, o mundo assistiu a uma disputa entre Estados Unidos, União Soviética e Cuba, o que por muito pouco não pôs o mundo em extinção. O motivo: Cuba e União Soviética queriam implantar bases de lançamento de mísseis nucleares em solo cubano, ou seja, quase ao lado do território americano.
Com a revolução cubana que
levou Fidel Castro ao poder em 1959, a não aceitação dos Estados Unidos ao novo
governo cubano, e a aproximação politica, econômica e militar de Cuba com a
falecida União Soviética, as tentativas dos EUA de tirar Fidel Castro do poder,
e a instalação de misseis nucleares americanos em território turco, moldaram
uma série de confrontos entre as duas potências, o que consequentemente poderia
resultar em um fim catastrófico para toda raça humana.
Um voo de
reconhecimento feito por um avião norte americano sobre Cuba teve resultados
inesperados, revelando a instalação de misseis soviéticos de meio alcance R-12,
alcançando todo território Americano com exceção dos estados do Alaska,Hawai e uma pequena parte da costa entre São
Francisco e Seattle.
Após todo reconhecimento o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy as 19:00 do dia
No Brasil a
notícia estava em todos os jornais na manhã de 23 de outubro de 19 62.
Embora alguns líderes latino-americanos optarem por
não se posicionarem, alguns ainda sim emitiram suas impressões. Para o Brasil a
situação era delicada, após ler declarações do governo do Haiti, Guatemala e
Republica dominicana que se posicionavam em favor as medidas do presidente
americano, o governo de Goulart buscou tempo para obter informações mais
completas, enquanto esperava a mediação da ONU no conflito. Goulart resolveu
então por manter a politica externa independente do Brasil. Sendo contra a
invasão da ilha, o presidente chega a enviar uma carta ao presidente Kennedy
manifestando sua posição politica.
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo. 1962
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo. 1962
Diferentemente, na política interna o então governo,
que era nacional-reformista se envolve
em uma polêmica, pela posição defendida pelo representante enviado a
Organização dos Estados Americanos. Através dessa politica nacional externa
João Goulart queria mostrar que o Brasil era um pais capaz de influenciar nas grandes
decisões politicas internacionais, para produzir efeitos positivos para a
politica interna do país.
A guerra por fim
se dissipa, quando Kruschev aceita a proposta de Kennedy. Os líderes trocaram
cartas confirmando o acordo. O líder soviético se corresponde com Fidel Castro
em Cuba, explicitando os motivos da retirada dos mísseis de Cuba. A
sobrevivência da humanidade foi garantida. O regime revolucionário seguiu. Na
maioria dos países latino-americanos tiveram uma onda de regimes autoritários, que
implicava a utilização de forças armadas dos países aliados dos EUA para
dizimar a ideologia comunista.
Fonte: Jornal O Estado de São
Paulo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O Estadão Acervo. Disponível em: < http://acervo.estadao.com.br/ > . Acesso em: 03 de março de 2016.
Revista Veja. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/historia/ >. Acesso em: 05 de março de 2016.
Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rtaqw1XQZ_M>. Acesso em: 10 de março de 2016.
Site uol de notícias. <Disponível em: http://www.uol.com.br/ >. Acesso em: 12 de março de 2016.
Acervo Jornal O Globo. Disponível em: <http://acervo.oglobo.globo.com/>. Acesso em: 14 de março de 2016
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ALLISON, Graham, e ZELIKOW, Philip. Essence of Decision:
Explaining the Cuban Missile Crisis. 2ªed. Nova York:
Longman, 1999
GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2006.
GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2006.
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